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Uma força-tarefa atuou de forma integrada e controlou o incêndio de grandes proporções que atingiu, neste sábado (8), uma fábrica de lubrificantes na Ilha do Governador, Zona Norte da capital.
Desde os primeiros minutos da ocorrência, mais de 100 bombeiros militares e agentes da Defesa Civil estadual de 20 unidades foram enviados ao local para conter as chamas e evitar que o fogo se alastrasse. Neste momento, não há mais chances de propagação do fogo.
Além do combate ao incêndio, as equipes seguem trabalhando no resfriamento e proteção das áreas não atingidas. O efetivo conta com o apoio de 20 viaturas. A Polícia Militar, por meio do 17º BPM (Ilha do Governador), está presente para garantir a segurança da população e isolar a área.
Apesar da grande proporção que as chamas atingiram, não há registro de vítimas. De acordo com o secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Tarciso Salles, o trabalho segue sem interrupções e previsão de término.
"Estamos utilizando diversas técnicas de combate as chamas, como por exemplo, os líquidos geradores de espuma, que são indicados para o combate à incêndios em líquidos inflamáveis", explicou o secretário.
"Parte da estrutura cedeu, o que possibilitou que fizéssemos o combate também com as nossas escadas e plataformas mecânicas. drones colaboraram muito no trabalho, realizando um mapeamento térmico em toda a área atingida. Seguiremos atuando, por prazo indeterminado", complementou Tarcísio Salles.
A Polícia Civil, por meio da 37ª DP (Ilha do Governador), acompanha a ocorrência. Uma perícia será realizada no local para apurar as causas do incêndio e esclarecer as circunstâncias do ocorrido.
Diante da possibilidade de vazamento de óleo e outros resíduos na Baía de Guanabara, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) foi acionado para avaliar eventuais impactos ambientais.
Em conjunto com a Capitania dos Portos, o governo ativou o Plano de Área da Baía de Guanabara, estratégia voltada para o controle e mitigação de danos ambientais. Além disso, o órgão irá apurar as causas e respostas da empresa ao incêndio e aplicará as sanções cabíveis.
Como medida preventiva, o instituto mobilizou duas lanchas e quatro embarcações de resposta a emergências, equipadas com barreiras de contenção e absorção, além de 2 mil litros de líquido gerador de espuma (LGE) para auxiliar no combate às chamas.
Outras quatro embarcações com bombas de lançamento d’água também foram deslocadas para reforçar a contenção dos impactos ambientais.
"Desde que fomos acionados, destacamos três equipes do Inea a fim de dar respostas rápidas, prevenir e conter possíveis danos ambientais provocados pelo incêndio", disse o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.
"Nossos especialistas em emergências ambientais, assim como os parceiros que compõem o Plano de Área da Baía de Guanabara, estarão mobilizados 24 horas por dia até que tudo seja normalizado e não existam mais riscos para o meio ambiente", afirmou o secretário.