Comparado a lendas da guitarra como John Mclaughlin, Steve Vai e Jimmy Page, Stanley Jordan vai subir no palco do Blue Note, na Avenida Atlântica, 1910, ao lado do Copacabana Palace, nesta quinta-feira (25), em duas sessões. Às 20h e 22h30.

Apaixonado pelo Brasil, sempre que pode aparece por aqui para fazer shows e ouvir música brasileira.

Seu estilo é amplo: rock, jazz, música experimental, bossa nova.

O público vai poder assisti-lo tocando, por exemplo,  três guitarra ao mesmo tempo. E, claro, ele vai homenagear o mentor dos mentores, Jimi Hendrix.

Assista esse tributo ao Led Zeppelin:

Nascido em Chicago há 64 anos, a carreira de Stanley Jordan tem fatos tão pitorescos quanto a sua técnica.

Mesmo formado em teoria musical e composição na Universidade de Princeton, ele escolheu viver a experiência de músico de rua, tocando em Nova York, Filadélfia e várias cidades no Meio Oeste e no Sul do Estados Unidos.

A opção, ao contrário de outros casos, deu-lhe notoriedade.

Afinal, os comentários davam conta de "um guitarrista incrível que tocava por alguns cents".

Na atual fase, que inclui o Brasil como roteiro obrigatório de turnês, Stanley Jordan tem feito seguidas apresentações com uma banda formada por músicos brasileiros do mais alto calibre.

Com Ivan "Mamão" Conti na bateria, integrante do lendário grupo Azymuth, e o talentoso baixista mineiro Dudu Lima no baixo acústico, elétrico de 4, 5 e 6 cordas e fretless, o guitarrista alcançou um entrosamento e uma química quase mágicos.

Interpretando clássicos da música brasileira e da bossa nova, além dos standards do jazz e músicas próprias, o trio acabou desenvolvendo um trabalho de altíssima qualidade que já foi comprovado em mais de 40 shows no País, o que resultou em sessões de gravação que podem render um trabalho futuro já bastante aguardado.

Jordan só perde o bom o humor quando a plateia faz barulho. O que certamente não vai acontecer nesta quinta-feira.