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Ataque de torres mudou jogo sucessório
Ataque de torres mudou jogo sucessório
Foto do autor Jourdan Amóra Jourdan Amóra
Por: Jourdan Amóra Data da Publicação: 09 de novembro de 2023FacebookTwitterInstagram

Quando o A., saído de Itaperuna, num ônibus, viu estampada na banca de jornais de Pirapitinga, a manchete da "Última Hora" indicando que o General e ex-febiano, Paulo Torres, declarava Raymundo Padilhja como "traidor da Pátria", previu: "Geremias será o Governador do Estado".

Chegando a Niterói, encontrou, nas Barcas, o senador Vasconcelos Torres e analisou: "Castelo Branco comandou as tropas brasileiras, na Itália, combatendo nazi-fascismo, e Raymundo Padilhja era integralista, tendo pertencido ao PRP., Só resta uma saída: a opção por um "tertius", o mediador, numa disputa entre dois.

Geremias Fontes conquistara a confiança do Presidente-eleitor e não desagradava o ex-Governador, ex-combatente pela FEB, que tinha indicado um deputado estadual, na prévia realizada pela Arena.

O assessor demonstrou que "agora a solução é política". Castelo Branco não poderia privilegiar o denunciante Paulo Torres. Vasconcelos Torres poderia ser o articulador da representatividade de um deputado federal, integrante da Arena, elevado à condição de governador. Com dois detalhes: Geremias era Deputado e acatado pelos colegas do MDB.

Os dois trabalharam neste sentido, mesmo tendo o Presidente Castelo Branco ter procurado outros nomes mediadores (civis).

Aí foi mais decisivo o trabalho da "Etapa", elaborando o perfil de cada nome surgido em meio às negociações transferidas para o âmbito estadual.

Geremias Fontes era o mais proeminente no novo cenário, traduzindo a figura do conciliador, mesmo sendo evangélico. (Continua) 

                        

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