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Arrasca e BH, os maiores campeões da história do Flamengo
Dupla ultrapassou Zico, Júnior e Gabigol com o título da Supercopa
Arrasca e BH, os maiores campeões da história do Flamengo
Foto do autor João Eduardo Dutra João Eduardo Dutra
Por: João Eduardo Dutra Data da Publicação: 03 de fevereiro de 2025FacebookTwitterInstagram
FOTO: Flamengo

No panteão dos campeões rubro-negros, dois estão sozinhos no topo. Por muito tempo, títulos do Flamengo foram sinônimos de Zico e Júnior. O Galinho de Quintino e o Maestro Capacete definiram o que era o Flamengo vitorioso na década de 80 e transformaram o clube em um dos maiores do Brasil com suas conquistas. Porém, o tempo não espera por ninguém.

O que outrora era um clube exclusivo onde Arthur e Leovegildo podiam ostentar suas vitórias ficou mais popular no final de 2024. Se Zico e Júnior representavam a velha-guarda de 80, a nova geração de 19 se fez presente e escancarou a porta da sala reservada não aos campeões, mas aos maiores de todos.

Com o título da Copa do Brasil de 2024, Gabigol, Bruno Henrique e Arrascaeta se igualam a Zico e Júnior como os maiores campeões com a camisa do Flamengo, chegando ao 13º título. Talvez o maior ídolo da geração, Gabriel Barbosa se despediu do Rubro-Negro no final do ano e ficou estacionado ao lado de Zico e Júnior no 13 da sorte.

Porém, Arrascaeta e Bruno Henrique ficaram e decidiram subir um degrau na escada dos campeões. Novo ano, novo eu? Não para a dupla rubro-negra que já começou 2025 como tem feito nos últimos seis anos, levantando taça. Neste domingo (2), o Flamengo decidiu a Supercopa Rei do Brasil contra o Botafogo e se sagrou tricampeão do torneio.

Com dois gols de Bruno Henrique e Arrascaeta ostentando a camisa 10, a dupla levantou sua 14ª taça de maior importância pelo Flamengo e “expulsou” Zico, Júnior e Gabigol da mesa dos maiores campeões do clube.

Zico conquistou seu último título em 1987, quando foi campeão brasileiro. Júnior repetiu o feito em 1992 para sua despedida. Desde então, foram mais de 30 anos que os dois ficaram sozinhos, solitários no topo da montanha das conquistas rubro-negras. A dupla teve companhia no panteão por quase três meses, mas nem os Deuses rubro-negros puderam parar a locomotiva do tempo.

Isso não significa que jogador X é maior ou mais ídolo que jogador Y, mas, depois daquela tarde chuvosa em Belém do Pará, Bruno Henrique e Arrascaeta não vinham mais ninguém as suas frentes na arte do levantamento de taças. A montanha estava conquistada.

Zico e Júnior se aposentaram. Gabigol busca glórias no Cruzeiro. Mas o cimento de Bruno Henrique e Arrascaeta ainda não secou. A dupla ainda busca mais títulos com a camisa do Flamengo e aumentar ainda mais sua liderança.

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