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Após três semanas de estabilidade, a expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, voltou a cair, no Boletim Focus publicado nesta terça-feira (22). A projeção saiu de 5,65% para 5,57%, no relatório divulgado pelo Banco Central.
Apesar da queda, a previsão ainda segue acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta é de 3% ao ano, mas com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, a inflação deve ter que ficar entre 1,5% e 4,5%.
Para 2026, a projeção se manteve em 4,5%. A estabilidade também foi característica na previsão para 2027, que ficou em 4%, enquanto a expectativa para 2028 subiu para 3,8% na análise desta semana.
A outra notícia animadora é que o mercado financeiro aumentou a expectativa de crescimento da economia brasileira em 2025. A projeção do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de bens e serviços produzidos no país, subiu para 2% ao ano, nesse Boletim Focus. A previsão também subiu para 1,70% em 2026 e ficou estável em 2% para 2027 e 2028.
Pela 15ª semana seguida, a maior ferramenta de controle da inflação, a Taxa Selic, que é o juros básico da economia, teve a projeção mantida em 15% para o final de 2025. Atualmente, a Taxa Selic está em 14,25% e há a expectativa que ela suba mais uma vez no próximo encontro do Comitê de Política Monetária (Copom).
A previsão da Taxa Selic ficou estável em 12,50% para 2026, 10,50% para 2027 e 10% para 2028.
Outro índice que ficou estável no Boletim Focus desta semana foi a previsão de câmbio do dólar, que ficou em R$ 5,90 para 2025. Para 2026, a projeção caiu para R$ 5,96 e ficou estável em R$ 5,89 em 2027. Para fechar, a expectativa subiu para R$ 5,85 em 2028.