Apoio do Centrão ajuda taxação dos super-ricos
Apoio do Centrão ajuda taxação dos super-ricos
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Por: Painel Data da Publicação: 27 de Outubro de 2023FacebookTwitterInstagram
Foto: Reprodução

A busca da chamada estabilidade da governança, através da conquista de maioria parlamentar no Congresso Nacional, está sendo alcançada pelo Governo Federal, que planeja uma revolução econômica e social, já iniciada com o apoio para a taxação dos super-ricos, em favor de programas sociais.

Logo após Lula declarar que os ricos vivem de dividendos e não pagam impostos, em contraste com  o impositivo desconto do imposto de renda sobre as receitas dos mais pobres,  o "Centrão" ampliou o seu desejo de usufruir das vantagens eleitorais  pela presença no poder.

O início do ano eleitoral, marcado por concessões de benefícios sociais, despertou a realidade do confronto nas urnas entre as pequenas parcelas de aquinhoados e as grandes massas de eleitores, sofredores com as politicas até então vigentes.

A declaração de Lula sobre as desigualdades foi um libelo com grande efeito de "marketing",  junto à população.

Afinal, o governo espera um reforço de caixa com R$ 32 bilhões, a serem pagos pelos super-ricos, superando amplamente os gastos anuais do programa Bolsa Familia, que socorre 21 milhões de

famílias pobres e que vem alcançando evolução social.

Somos pobres

Um balanço da OCDE, publicado ontem neste jornal, indica que 50,7% da população brasileira (mais de 100 milhões de pessoas) está enquadrada nas classes de renda D e E, ganhando mensalmente menos de R$ 2,9 mil.

Já o topo da renda cabe à classe  A (2,8% da população), com ganhos superiores a R$ 22 mil mensais. São, principalmente, empresários, gestores e servidores públicos. Isto representa cerca de 5,6 milhões de pessoas 

A chamada classe média é indicada como compondo 46,5% da população. A base maior cabe à classe C, formada pelos que ganham entre R$ 2,9 mil e  R$ 7,1 mil  (33,3%).

A classe B corresponde a salários entre R$ 7,1 mil e R$ 22 mil, com 13,2% da população. A grande maioria é de funcionários públicos, notadamente municipais e estaduais.

Risco nos canais

À beira de canais de escoamento de águas, tanto em Icaraí, na Zona Sul, como no limite de Niterói e São Gonçalo (Rio Bomba), dezenas de casas - e até um edifício - foram construídos à margem ou sobre estes cursos de água.

A Defesa Civil precisa agir preventivamente, alertada pelo episódio ocorrido ontem, em Duque de Caxias, onde a correnteza "engoliu" uma casa à beira da ponte de concreto de uma rua transversal.

A Águas de Niterói, que combate o lançamento de esgoto "in natura" e de lixo nos canais, pode se integrar a esta ação fiscalizadora. 

Nova Inauguração

Construído simultaneamente com o MAC,  mas  na aba do Morro do Palácio, denominado "Macquinho", está com "inauguração" marcada para 11 de novembro, às 10 horas, segundo convite expedido pela Prefeitura de Niterói.

O comunicado público diz que se trata do único equipamento projetado por Oscar Niemeyer para aquele bairro, alí funcionando "um novo espaço de cultura, oficinas de promoção de direitos, cidadania e economia criativa".

Durante todo o dia, DJs apresentarão números musicais, haverá graffiti, campeonato de cafifa, exposição e feijoada.

A promoção é do Centro Cultural de Cidadania e Economia Criativa.

Agilidade construtiva

A cada dois dias, consolida-se um andar novo, na obra executada por consagrada empresa. O primeiro bloco, de 16 pavimentos, já foi concluído, e este segundo (da foto) terá mais seis pavimentos, que deverão chegar à cumieira, logo após o feriado de dois de novembro.

A ação da iniciativa privada põe no chinelo a obra municipal, tocada por várias firmas, para construção do "Complexo Esportivo de São Domingos". Ambas foram iniciadas á mesma época, mas, até agora, nem o piso do "ginasyum", marcado para ser inaugurado no passado dia 7 de setembro, sequer conclui o primeiro piso.

Tocada no início dos debates da nova Lei Orgânica, a edificação está "roubando a paisagem", já encobrindo a Concha Acústica e a quadra de esportes da UFF. 

Vai sobrar a imagem dos barcos da Marinha, na distante Ponta da Areia.

Outro ponto questionado por vizinhos é a falta de recuo, tanto nesta obra como no Complexo, embora ambos venham a agravar a mobilidade na já saturada Avenida Visconde do Rio Branco.

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