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Agentes Civis do Segurança Presente terão contratos encerrados
Apenas em Niterói, trabalham 140 agentes que estão com salários atrasados
Agentes Civis do Segurança Presente terão contratos encerrados
Foto do autor Pedro Menezes Pedro Menezes
Por: Pedro Menezes Data da Publicação: 21 de junho de 2024FacebookTwitterInstagram
Foto: Reprodução

O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro suspendeu por suspeita de irregularidades o Projeto Laboratório de Estudos de Abordagem de Proximidade (Labeprox), que foi elaborado pela Uerj para aprimorar o Segurança Presente.

Em auditoria, o TCE investigou que o programa Labeprox estava pagando pessoas sem comprovação de escolaridade, e outras que sequer compareciam ao laboratório - uma, inclusive, mora em Vancouver, no Canadá. Os salários são de R$ 2 mil a R$ 13,6 mil.

Dessa forma, todos os contratos da Uerj com o Segurança Presente foram congelados e estão sob investigação. Por conta disso, agentes civis e assistentes sociais, que compõem a operação junto com a Polícia Militar, estão com salários atrasados.

Em entrevista para A TRIBUNA, o coordenador do Segurança Presente em Niterói, Major Abrahão Clímaco, afirmou que esses profissionais deverão ter seus contratos encerrados em junho.

"Sobre nossos assistentes sociais e agentes civis, foi votado no TCE que receberão até junho, dia do julgamento, e terão os contratos encerrados. A Segov não se posicionou oficialmente sobre as medidas que serão adotadas referentes à esses profissionais, que são parte do tripé da Operação", explicou o Major.

Em Niterói, trabalham 140 agentes civis 5 assistentes sociais, muitos já não estavam trabalhando devido a dificuldade financeira.

A decisão do TCE ocorreu com três votos a favor e dois contra em uma sessão realizada nesta quarta-feira (19). O TCE afirma que o projeto era praticamente uma continuação do Observatório Social do Segurança Presente, já investigado fraudes e suspenso desde 2022.

"A questão não é falta de dinheiro para o pagamento e sim todos contratos da UERJ estarem sob investigação. Esse fato gera grande prejuízo para a Operação tanto administrativo como operacionalmente. Nós esperamos que o caso seja resolvido o quanto antes e os profissionais tenham um contrato digno e transparente para continuar nos dando o suporte e auxiliando a combater a criminalidade ", finalizou o Major.

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