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A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, na tarde de segunda-feira (13), uma mulher que estava foragida acusada de participar de um golpe milionário contra a viúva de um colecionador de arte. Diana Rosa Aparecida Stanesco Vuletic, de 39 anos, foi detida enquanto tomava sol na orla da praia de Grumari, na Zona Oeste do Rio.
O crime, de acordo com a Justiça, causou um prejuízo de aproximadamente R$ 725 milhões, sendo que R$ 303 milhões em obras foram recuperados. Segundo a Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade (Deapti), Diana fazia parte de um grupo de cinco criminosos que aplicou um golpe contra a viúva do colecionador Jean Boghici. Ele morreu em 2015 e era considerado um dos mais importantes marchands de arte no Brasil.
Eles roubaram obras de arte e jóias, além de manter a vítima em cárcere privado e exigir transferências bancárias. Os golpes eram aplicados desde 2021, e liderados pela própria filha da idosa, Sabine Boghici, além de parentes que fingiram ser vidente.
A quadrilha foi condenada por estelionato, extorsão, roubo, associação criminosa e cárcee privado. Na quinta-feira, a polícia realizou uma operação e prendeu Jaqueline Stanesco, Gabriel Nicolau Hafliger e Slavko Vuletic, também integrantes do grupo.
Slavko já cumpria prisão em regime semiaberto e foi notificado. Entre os condenados, a pena mais alta de 45 anos 9 meses foi para a namorada de Sabine, Rosa Stanesco Nicolau, que seguia presa.
Gabriel Nicolau Hafliger, filho de Rosa, recebeu pena de mais de 13 anos. Já Diana Rosa Stanesco Vuletic, meia-irmã de Rosa, de 7 anos e 4 meses de prisão. A mesma pena foi aplicada a Jacqueline Stanescos, prima de Rosa e Diana, e Slavko Vuletic, pai de Diana e padrasto da Rosa, condenado a 5 anos e 8 meses.