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Antes, quando e depois da condição de presidente da Associação Brasileira de Jornais do Interior (Abrajori) critiquei duramente a exigência de diploma de jornalismo a para trabalhar ou dirigir empresas jornalísticas, de qualquer ou qualquer objetivo público.
- "Não se pode exigir diploma para um poeta escrever um poema ou para um pintor para produzir r um quadro"- foi a tônica da reação, da análise do que é ser repórter ou editor e qual a pré-qualificação de um assessor de comunicação social. Estes últimos produzem matérias dirigidas com informações de autoridades, políticos e empresários. Não raro, prejudicam o acesso dos repórteres às fontes de informação São valorizados pelo trabalho de aproximação com os meios de comunicação social, fornecendo detalhes e dando orientação de postura ou indicando o enfoque segundo o público a ser atingido.
A limitação de direitos de acesso à profissão jornalística, acaba tendo o sentido de um favorecimento corporativista, com uma reserva de mercado para as elites.
É um contraponto à difusão da liberdade de pensamento. A notícia produzida não tem a marca da independência de traduzir para os leitores o conhecimento real dos fatos.
Mas existem assessoria técnicas, capazes de impedir a desinformação e orientando atores para um bom comportamento diante do público.
O "jornalismo direcionado", censurado, foi exercido, com rigor, nos tempos da ditadura de Vargas, através do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda), de agências de noticiais ou controladas, além da imposição da autocensura ou implantação da censura prévia.