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Poucas cidades tem tantas pessoas em situação de desajuste social, município de alta arrecadação financeira e com os mais significativos percentuais de moradores com elevado padrão de renda.
No centro e nos bairros é chocante deparar com pessoas cobertas com papelões e sem qualquer oportunidade de asseio, debaixo de marquises ou céu aberto, além da constância dos que se acercam de mesas de bares e restaurantes, pedindo dinheiro ou oferecendo balas, doces etc., com pedido de ajuda ‘para ter como comer’.
Comumente as pessoas em estado de necessidade são genericamente denominadas mendigas, gente em situação de rua, cracudos, malandros ou inconformados com a falta de sorte para a sobrevivência.
As matrizes são diferenciadas e merecem mais atenção humana, o que são, efetivamente, desajustados mentais, que não medem as consequências de seus atos e ficam falando ou gritando sozinhos em meio às multidões.
A omissão é justificada pela alegação de não ser permitida legalmente o recolhimento destas pessoas, nem mesmo para tratamento de saúde ou orientação psicológica ou qualquer ação para reenquadrá-las no meio social de origem ou apuração das causas dos desvios de comportamento.
O Poder Público, a sociedade e todos de sentimento humanitário precisam fazer uma auto-crítica e buscar soluções coletivas para o equilíbrio social, inclusive quanto à segurança dos seus familiares, que circulam pela cidade.