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Neste mês de realizações das convenções partidárias, vê-se que, o índice é, talvez, exagerado de Pastores compondo os governos atuais e na tentativa, do próximo governo, participarem como expoentes da administração. Chegamos ao ponto até do Prefeito do Rio, Eduardo Paes, nomear de uma vez só, seis líderes religiosos para dirigir a FUNDAÇÃO JARDIM ZOOLÓGICO, todos ligados ao deputado Otoni de Paula, representante desses fiéis.
A presente situação nao é privilégio da política da Cidade Maravilhosa, pois, por todo o país os evangélicos estão dando às cartas. Tanto isso é verdade que, na maioria das disputas municipais, os candidatos às Prefeituras adotam a estratégia do Vice ser um discípulo de Edir Macedo, Crivella ou R.Soares. Até parece que neste Brasil das inclusões sociais, só evangélico é que tem liderança junto às comunidades e das classes produtoras.
A quantidade de Pastores que se apresentam como candidatos a Vereador é tão grande que percebe-se que, durante esse tempo de campanha eleitoral, seus fiéis discípulos ficam de "ferias" aguardando Outubro chegar para a comemoração final.E nao esquecer que, nas candidaturas apresentadas têm as figuras de inúmeros outros Pastores na tarefa de angariar mais votos para seu preferido na disputa.
Aliás, o tempo que vivemos na política é tão desastroso que, nota-se que o eleitorado perdeu totalmente a vontade de comparecer às urnas. O percentual de abstenções sempre aumenta. Também, o que querem no plano nacional com Lula de um lado e Bolsonaro do outro? E no Estado do Rio de Janeiro com Claudio Castro e Vaguinho? É dose!
Concluímos com o lamentável retorno de Eduardo Cunha nas campanhas.
Pior, o filho do Conselheiro do TCE, Domingos Brazao, preso juntamente com o irmao Chiquinho, de nome Kaio Brazao disse em discurso como candidato a Vereador do Rio: "pretendo dar continuidade aos mandatos da família BRAZAO e defender o legado deixado por meu pai e por meu tio".