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Policiais civis da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), com apoio da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte), prenderam, nesta sexta-feira (7), o miliciano Rui Paulo Gonçalves Estevão, conhecido como "Pipito", apontado como sucessor de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho. Durante a operação, ele foi baleado e morto, na Favela do Rodo, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio.
"Nossa Polícia Civil deu mais um duro golpe contra criminosos que atentam contra a paz da população. O recado está dado: vamos continuar combatendo o crime de maneira implacável, seja milícia, tráfico ou qualquer grupo mafioso", destacou o governador Cláudio Castro (PL).
Apontado como chefe da maior milícia do Rio, Pipito assumiu o comando do grupo criminoso depois que Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, entregou-se à polícia, em dezembro de 2023.
De acordo com o secretário de Estado de Polícia Civil, delegado Marcus Amim, a ação desta sexta-feira é mais uma demonstração de que quem manda no Rio de Janeiro é o Estado.
"Qualquer criminoso que tente dominar territórios e subjugar a população será alvo da Polícia Civil", reforçou Amim.
No momento da abordagem, ele atacou os agentes e houve confronto. O criminoso foi atingido e chegou a ser socorrido para um hospital da região, mas não resistiu.
Além dele, outros dois milicianos ficaram feridos e precisaram ser socorridos. Eles seriam seguranças de "Pipito", estavam fortemente armados e participaram do confronto. Ambos foram detidos, e contra um deles havia um mandado de prisão pendente.
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