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O "inglesismo" está dominando a comunicação no Brasil e até no Diário Oficial termos ditados comercialmente pelos EUA compõem textos legais e mudam a denominação de equipamentos e as instruções para o seu uso.
Nos meios jurídicos as citações latinas estão perdendo espaço na nossa fase de apegado consumismo e de subordinação a modelos comuns no exterior.
Os estrangeiros se espantam com a diversidade de expressões e comportamento do nosso povo. O "tronco tupi", língua nativa da terra e Santa Cruz está eternizada nos indicadores geográficos em todo o país, notadamente em Niterói onde o padre José de Anchieta usava a areia de nossas praias para a mutação desejada com vistas à comunicação portuguesa entre os indígenas.
Em sua sapiência, Luis Antonio Pimentel deixou-nos o histórico livro "Topônimos Tupis", explicando que sua primordial preocupação com o trabalho "foi dar tradução mais enxuta possível das palavras tupis usadas pelos nativos para batizar os seres e coisas". Ele abandonou, como escreveu, "as palavras tupinóides forjadas pelos brancos, e as línguas tribais como Xingu (da língua tapuia) ou Maceió (língua cariri)”. Ele considerava o tupi uma língua mágica, capaz de permitir ao índio de uma nação comunicar-se com outra de fala diferente.
Pimentel se exilou no Japão, na ditadura do Estado Novo e brindou o mundo com os "Contos Nipônicos", mas não demonstrou sua cultura proliferando termos incompreensíveis, como também nunca usou uma camisa do estilo "I Love Nova York" , ou mensagens incompreendidas pelos próprios usuários.
Interiorano afeto à fraternidade Universal, mas ele trouxe o nosso conhecimento as tankas e os haicais.
O turismo niteroiense nunca explorou as belas imagens naturais e históricas de Niterói como chamativos para futuros visitantes à mais bela cidade das Américas.