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Comércio varejista fica estável em março, segundo IBGE
Volume de vendas não variou na passagem de fevereiro para o mês passado
Comércio varejista fica estável em março, segundo IBGE
Foto do autor João Eduardo Dutra João Eduardo Dutra
Por: João Eduardo Dutra Data da Publicação: 08 de maio de 2024FacebookTwitterInstagram
Fonte: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O volume de vendas do comércio varejista ficou estável em março de 2024 em relação a fevereiro deste ano, com variação registrada de 0,0%, segundo os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) publicados nesta quarta-feira (8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, houve alta de 1,0%. A média móvel trimestral cresceu 1,2% no trimestre encerrado em março.

Como havia alcançado o maior nível da série no mês anterior, com a estabilidade, o patamar recorde se desloca de fevereiro para março de 2024. No acumulado do ano, há expansão de 5,9%, enquanto no acumulado dos últimos 12 meses, a alta é de 2,5%.

No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas variou negativamente 0,3% na passagem de fevereiro para março. Já na comparação com março de 2023, houve recuo de 1,5%.

Entre as atividades do varejo, sete das oito pesquisadas tiveram resultado negativo. O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, destaca, entretanto, que houve predominância de grupos que ficaram estáveis. “Das oito atividades do varejo, quatro tiveram taxa com sinal negativo, mas que também são consideradas estáveis estatisticamente. Isto é, ficaram entre 0% e -0,5%. Contando o varejo ampliado, foram cinco de dez ", explica

O grupamento de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação teve o maior recuo do mês, caindo 8,7% em comparação com fevereiro. A segunda maior queda de março veio do setor de Móveis e eletrodomésticos (-2,4%), que também registrava resultados positivos nos últimos meses, diferente da trajetória do ano passado, quando as atividades foram bastante afetadas pela crise de lojas de departamentos que reduziu lojas físicas de grandes cadeias.

Outras atividades com queda foram Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,1%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,6%). Com taxa negativa, mas estatisticamente estáveis ficaram os setores de Tecidos, vestuário e calçados (-0,4%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,3%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,1%).

Apenas Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria apresentou alta em março, de 1,4%. Como foi a terceira atividade com mais peso na PMC no mês, o crescimento do grupo explica a estabilidade, compensando as quedas em atividades menos impactantes.

Na comparação de março de 2024 com o mês de fevereiro de 2024, a PMC mostra que houve resultados positivos em 16 das 27 Unidades da Federação (UFs), com destaque para: Sergipe (3,7%), Bahia (3,1%) e Rio Grande do Sul (2,1%). Dentre as 11 UFs com taxas negativas, o destaque é para Mato Grosso (-11,2%), Pará (-2,6%) e Tocantins (-1,4%).

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